Sentimos Música

Ivo Felipe (Jornalista - Assessor de imprensa da Rygel)

Os sentimentos mais variados são testados em circunstâncias estranhas e que acabam nos pegando de surpresa. O homem está sempre em busca de sensações que despertem nele um algo novo e prazeroso que resulta em um belo sorriso e nas características mais profundas da alegria. Certa vez, em tempos remotos e desgastantes, a Madre Tereza de Caucutá, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, soltou uma frase que eu particularmente sempre tento seguir. Ela disse que não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

Pois é, assim que acabamos por seguir a vida, sempre tentando deixar o ambiente alegre e ameno. Não posso esquecer do que disse o grande líder religioso japonês que dentre outras filosofias destacou o pensamento em que afirma que não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros. E é por isso que um dia na minha vida, graças a minha mãe, comecei a gostar de uma coisa chamada música.

Música é uma companheira que sempre está nos melhores e piores momentos da minha vida. Creio que você, lendo este texto, está parando para pensar e afirmando, “porra... comigo também é assim. Concordo com esse brother”. Tudo bem, pare de pensar e leia esse texto junto comigo. Eu não sou tão bom assim para conseguir seguidores fiéis e criar filosofias. Muito pelo contrário, sou humilde o suficiente para dizer que a música movimenta a minha vida.

Minha mãe gosta, meu irmão tem banda, eu já tive banda e sei que quando subo no palco e sonorizo algo parecido com uma nota musical fico tomado de um espírito alegre que quer nada mais, nada menos, proporcionar o melhor som da vida das pessoas. Admito, quero que elas venham até a mim e falem: “Muleque, tu é bom. Muito obrigado pela música”. Eu sei, agora vocês estão pensando, “que brother metido e nojento”.

Pare de pensar em mim, coloque uma música e sinta. Não sou metido, muito menos nojento. Eu simplesmente sonho no dia em que haja cântico no lar,hinos que sejam suaves e puros,e menos palavras de censura e mais de animação,esperança e alegria. Quem disse isso foi Ellen G. White, a escritora mais traduzida na história da literatura e que assim como eu, tinha a música como sua paixão.

Reflitam nisso que acabaram de ler, coloquem uma música e acompanhem este Blog que nasce aqui. Eu e os integrantes da Rygel vamos postar semanalmente textos, pensamentos, argumentos, comentários sobre a música em um contexto geral. Metal, rock, soul, jazz, não importa, se desperta o sentimento de alegria com uma nota música é que merece ser no mínimo analisado. Aguardem e acompanhem os próximos passos dessa galera que gosta muito do mundo musical.